segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O EDUCAR
E O CUIDAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ao se
trabalhar com crianças pequenas, deve-se partir do principio, conhecer quais as
suas necessidades e interesses, descobrir quem são estas crianças, conhecer um
pouco da sua historia, sua família, em que fase de desenvolvimento se encontra.
Sendo assim podemos compreender as reais possibilidades destas crianças,
sabendo que a escola de educação infantil é uma das portas de entrada para uma
vida social mais ampla longe do ambiente familiar em que ela vive. Frequentar
uma escola de educação infantil é um direito de toda criança e os governantes
devem garantir este espaço para que a criança possa ter os seus direitos
respeitados e, entre eles, o de viver a infância. O Cuidar e educar são
impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada
do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a
diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância. Sendo assim, o
educador deve estar em permanente observação e vigilância para que não
transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a
ferramenta de sua prática, que inova tanto a ação quanto à própria teoria.
Cuidar e educar é o reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes,
a constituição do ser não ocorre em momentos e compartimentados.
A criança é um ser completo, tendo sua
interação social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em
tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que
a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma
de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e
responsabilidade.
Cuidar e
educar caminha simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que
ambas as ações construam na totalidade, a identidade e a autonomia da criança. Brincar
é um direito das crianças, pois é através das atividades lúdicas que elas
exploram o seu mundo interior, imitam aspectos da vida adulta para
compreendê-la. O brincar tem funções lúdicas e educativas ambos com valor
pedagógico. A brincadeira pode ser livre ou dirigida, mas o importante é que o
educador consiga equilibrar estas funções para que aconteça o aprendizado.
Segundo o
referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 21
apud CEBALOS;MAZARO, 2011):
Brincar é uma das atividades
fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a
criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais
tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva
sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas
capacidades importantes,
tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também
algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e
experimentação de regras e papéis sociais.
Sendo
assim torna-se necessária uma parceria de todos para o bem-estar do educando.
Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente,
amor de todos os responsáveis pelo processo, que se mostra dinâmico e em
constante evolução. O brincar é muito importante para o desenvolvimento da
criança, e é através da brincadeira que temos a possibilidades de trabalhar o
lado motor, cognitivo, social e emocional dos sujeitos. Nas
brincadeiras é possível criar, imaginar, interagir com os outros, pois ela desenvolve
todos os sentidos da criança e promove processos de socialização e descoberta
do mundo.
Muitas vezes há uma intencionalidade do adulto
em ensinar para a criança tudo o que o mundo oferece, mas as crianças acabam
aprendendo sobre este mesmo mundo, brincando ou somente experimentando todas as
coisas que pertencem a ele. A experiência, a observação e a exploração do meio,
trás a criança conhecimento e possibilita a reorganização do seu pensamento,
abrindo a possibilidade de soluções para novas buscas. A criança é o resultado
das suas vivências, seja sozinha ou em grupo. Na escola, a criança também
vivência e conquista muitas coisas. O professor também tem um papel importante
na formação dela, mas ao contrário do que alguns pensam, ele será um “mediador”
desta aprendizagem. Ele possibilita e favorece novos conhecimentos, que podem
ou não ser absorvidos pela criança, dependendo dos seus desejos e necessidades.
A Educação Infantil é o “berço” das descobertas, é
uma fase em que não podem faltar estímulos. Sendo assim, o lúdico é a peça
essencial no processo ensino–aprendizagem.
Rose Gerlach
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Hoje estou postando aqui um artigo de uma aluna muito dedicada da Pedagogia- UFPEL-EAD.
Leitura bem gostosa e interessante, espero que gostem!!!
Leitura bem gostosa e interessante, espero que gostem!!!
Rose Gerlach
roselaniag@gmail.com
A MAGIA
DA ARTE DE LER
Penso que o Ler, a leitura é antes de tudo, o descobrimento e a expansão dos
nossos horizontes. Deve ser encarado como um ato de prazer e que deve ser
incitado, induzido pelos pais, professores e meios de comunicação mesmo quando
ainda crianças, para que o gosto pela leitura esteja inserido naturalmente no
cotidiano e jamais como obrigação promovendo assim leitores assíduos e
críticos.
Em nosso País, infelizmente, lê-se pouco, geralmente isso acontece por obrigação nas escolas, pois os exemplos de casa são raras exceções. A leitura escolar está distanciada da realidade das experiências pessoais, e quando se chega à vida adulta a maioria esqueceu há tempos o gosto por esse hábito e a probabilidade disso repetir-se de geração para geração, de pai para filho, da escola para o aluno, é preocupante e real.
Em nosso País, infelizmente, lê-se pouco, geralmente isso acontece por obrigação nas escolas, pois os exemplos de casa são raras exceções. A leitura escolar está distanciada da realidade das experiências pessoais, e quando se chega à vida adulta a maioria esqueceu há tempos o gosto por esse hábito e a probabilidade disso repetir-se de geração para geração, de pai para filho, da escola para o aluno, é preocupante e real.
Os
principais exemplos de conduta que serão levados pela vida toda começam no
âmbito familiar, é neste ambiente propício para a construção da personalidade
que se marca para sempre as vontades e os anseios, os desejos e as motivações.
A criança necessita interação com tudo e todos a fim de reter a maior quantidade possível de informações, conhecimentos, experiências. Se não for alimentado, essa gana por novidades poderá, com o tempo, distanciar-se do caminho que leva à leitura. O tempo trata de rapidamente apresentar trilhas muito mais fáceis de serem percorridas, pois algumas dessas trilhas não necessitam de guia ou setas, apenas da atenção alheia. A televisão é uma delas, certamente. Requer pouquíssima concentração, nenhuma aptidão, qualquer vontade que seja, e ai acaba-se perdendo o leitor.
A criança necessita interação com tudo e todos a fim de reter a maior quantidade possível de informações, conhecimentos, experiências. Se não for alimentado, essa gana por novidades poderá, com o tempo, distanciar-se do caminho que leva à leitura. O tempo trata de rapidamente apresentar trilhas muito mais fáceis de serem percorridas, pois algumas dessas trilhas não necessitam de guia ou setas, apenas da atenção alheia. A televisão é uma delas, certamente. Requer pouquíssima concentração, nenhuma aptidão, qualquer vontade que seja, e ai acaba-se perdendo o leitor.
Segundo Silva (1981, p. 45) é
relevante “o fato da leitura ligar-se muito intimamente ao projeto educacional
e à própria existência do indivíduo.” De fato, quanto mais a leitura estiver
fazendo parte do cotidiano de cada um, haverá mais leitores realmente conscientes
do que lêem, e para quê lêem. Leitores afeitos ao prazer, sempre em prontidão
para conhecerem outros mundos, outras idéias, em benefício próprio.
É
necessário instigar a criança à ludicidade, à curiosidade pela fantasia, por
histórias, adaptadas ou não, o importante é contá-las ou lê-las aos filhos.
Casos ocorridos, lembranças de vida, historias passadas de geração a geração,
tudo é válido. A aquisição rotineira de livros aos filhos prestando atenção nas
preferências deles também conta, assim como levá-los à bibliotecas e livrarias,
inserindo no dia-a-dia da família este hábito, uma vez que o contato com este
mundo somente ajudará e muito para os costumes familiares caminharem em direção
ao conhecimento. É crucial saber que a criança deve ter as escolhas próprias
respeitadas. Com o gerenciamento dos pais obviamente.
O exemplo que a criança tem em casa é o mais valioso, por isso quando ela vê os pais em diversas oportunidades “agarrados” a livros ou mesmo periódicos, terá maior facilidade a valorizar tal ato instintivamente (SANDRONI, L. C.; MACHADO L. R., 1987).
Para as
crianças pequenas são recomendadas as histórias mais curtas e rápidas, de
linguagem bem simples, com muitas ilustrações que denotam movimento e reforçam
a história. Deve-se ler para eles em voz
alta, podendo-se interpretá-las encenando-as junto à leitura. Isso fará a
criança interessar-se em aprofundar-se neste mundo mágico, desejar mais e mais,
até chegar o momento dela própria buscar histórias que lhe interessam.
Para os já em processo de alfabetização, livros de fácil leitura, com histórias curtas impressas em letras grandes, de frases curtas, ou aqueles que brincam com as formas da palavra, e também os livros devem ficar num lugar da casa de acesso fácil. Mas não somente em casa a leitura deve ser motivada, atraída, a escola também deve fazer seu papel, pois a mesma tem um papel importante na vida do sujeito, pois o mesmo passa um bom tempo dentro da mesma, e deve ser o seu segundo lar a sua segunda família. Ambos, escola e família devem ter um contato estreito e sincero, pois assim a criança certamente terá uma motivação maior, não somente na leitura, mas também na aprendizagem. Ler deve ser prazeroso. É base para uma vida toda, ferramenta para enfrentar os desleixos da sociedade e a escola exerce fator importantíssimo no que se refere a esta construção do Ser Humano consciente do que o rodeia.
Por isso a importância
do ato de ler desde os primeiros anos da criança, deve ser a influencia de
todos neste processo, pois será decisiva para toda a vida. A leitura continua a
ser a principal forma de se construir opiniões próprias, de se ter um
embasamento necessário, para toda e qualquer atividade, mas também é preciso
ressaltar que a leitura deve ser tida como um lazer, um hábito que de prazer ao
ser humano, que o envolva em um mundo de magia e conhecimento.
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Para os já em processo de alfabetização, livros de fácil leitura, com histórias curtas impressas em letras grandes, de frases curtas, ou aqueles que brincam com as formas da palavra, e também os livros devem ficar num lugar da casa de acesso fácil. Mas não somente em casa a leitura deve ser motivada, atraída, a escola também deve fazer seu papel, pois a mesma tem um papel importante na vida do sujeito, pois o mesmo passa um bom tempo dentro da mesma, e deve ser o seu segundo lar a sua segunda família. Ambos, escola e família devem ter um contato estreito e sincero, pois assim a criança certamente terá uma motivação maior, não somente na leitura, mas também na aprendizagem. Ler deve ser prazeroso. É base para uma vida toda, ferramenta para enfrentar os desleixos da sociedade e a escola exerce fator importantíssimo no que se refere a esta construção do Ser Humano consciente do que o rodeia.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Sou o João Vitor e eu fiz a leitura do livro "Mamãe, porque os dinossauros não vão a escola" de Quentin Gréban. Fala sobre uma filha que fazia muitas perguntas para a sua mãe.
O livro é bem legal e vocês vão gostar.
Oi, eu sou o Glademir Júnior e li o Livro " DEZENOVE POEMAS DESENGONÇADO" de Ricardo Azevedo. É um livro de poemas bem legais, divertidos e muito bom de ler. Espero que vocês gostem! O poema que mais gostei é o que fala sobre ser homem forte.
Valeu!
Glademir
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Bom galera, meu nome é Stefani e eu li o livro " O MALUCO DO CÉU" de Anna Göbel.O livro conta sobre rocha do fundo do mar que era muito curiosa e queria ver o céu e saber porque a água do mar mudava de cor. Ela queria saber como era fora do mar e vivia perguntando para os bichinhos,plantinhas e um siri que ele conheceu, então ele passava o tempo todo querendo saber como era. E por isso começaram a chamar de maluco do céu.
Bjos da Stefani
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Gente eu me chamo Ana Laura Davila e no projeto Maleta da Leitura e eu li o livro "QUEM TEM MEDO DO RIDÍCULO" de RUTH ROCHA. O livro fala sobre os nossos medos, fala do medo de ser ridículo por ficar preocupada com o que os outros pensam. Eu gostei muito, pois é cheio de rimas, espero que vocês gostem também!!!
Beijinhos da Ana Laura!!
” Se pensarem um bocado
chegamos à conclusão que ridículos todos somos
depende da ocasião.” Ruth Rocha
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O meu nome é Maxwell Schrainer, e eu fiz a Leitura do livro "LINO" tradução André Neves. O livro fala da amizade de Lino, um porquinho, Lua, e uma coelhinha branca. Eles moram em uma loja de brinquedos, até o dia em que Lua desaparece e Lino vai a procura de sua melhor amiga.
“De noite é fácil enxergar a luz dos brinquedos. E Lino vai descobrir que a felicidade não tem limites entre a terra e as estrelas. ”André NevesÉ ISSO AI PESSOAL!
Maxwell
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